Fim da Escala 6×1 e o Futuro do Trabalho no Brasil 

Vivemos em uma era de privilégios inimagináveis. Na última década, a tecnologia avançou em ritmo exponencial, abrindo portas para novas descobertas, soluções e possibilidades. A popularização das mídias e a conectividade global nos permitem acessar conhecimentos, conectar-se com pessoas e culturas distantes, e participar ativamente de debates e movimentos que transcendem fronteiras físicas. 

O Big Data, a Inteligência Artificial e outras ferramentas tecnológicas nos permitem criar visões e conectar dados para gerar informações de maneira mais rápida, profunda e precisa, impulsionando a inovação em diversas indústrias. Novas formas de trabalho surgem, com maior flexibilidade e autonomia, desafiando os modelos tradicionais e rígidos do passado. Ao passo que temos todos esses privilégios, também sofremos com o impacto dessa aceleração. O mundo está em constante transformação, e nós não somos exceção. 

O Debate sobre o Fim da Escala 6×1 no Brasil e Suas Implicações 

Nos últimos meses, acompanhamos de perto o debate sobre o fim da escala 6×1 no Brasil e as implicações dessa mudança para o futuro do trabalho. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa extinguir essa escala representa uma oportunidade para as empresas se reinventarem, adotando modelos de trabalho mais flexíveis, eficientes e humanizados. É nesse contexto de constante transformação que o debate sobre o fim da escala 6×1 no Brasil ganha força. Exploramos o impacto da automação, da inteligência artificial e da jornada de dados nesse novo cenário. 

Alternativas à Escala 6×1 e Experiências Internacionais 

A adoção da semana de quatro dias em países como Islândia e Reino Unido, por exemplo, tem apresentado resultados promissores em termos de aumento da produtividade, redução do estresse e melhoria do bem-estar dos trabalhadores. No entanto, não podemos deixar de destacar desafios e potenciais desvantagens para as empresas, como a necessidade de reorganizar fluxos de trabalho, formar parcerias e buscar subsídios do Estado para garantir a cobertura de serviços essenciais e lidar com o possível aumento de custos em alguns setores. 

Para aproveitarmos plenamente as oportunidades que se abrem diante de nós, é crucial revermos nossos paradigmas e mindsets, muitas vezes ultrapassados e incompatíveis com a velocidade das mudanças. É necessário evitar que as empresas repassem os custos de produção para o consumidor, contratem e gerem empregos informais ou saiam automatizando tudo para reduzir custos e, consequentemente, o quadro de funcionários. 

Automação, Redução de Custos e Sustentabilidade 

A era da informação exige que sejamos protagonistas de nosso desenvolvimento, buscando constantemente novos conhecimentos e habilidades e questionando as verdades pré-estabelecidas. Antecipar cenários, como a mudança de escala 6×1, diminui o choque com a realidade que se instala e nos permite abraçar a mudança como oportunidade de crescimento para um mundo melhor, mais justo e sustentável. 

A automação é uma necessidade das empresas que desejam sobreviver ao futuro, mas não necessariamente precisam descartar o trabalho humano de ponta a ponta. A ideia é trabalhar melhor, e é nesse contexto que a Reskilling Revolution, iniciativa do Fórum Econômico Mundial, ganha relevância. Com o objetivo de requalificar mais de 600 milhões de pessoas até 2030, a iniciativa busca preparar a força de trabalho global para as demandas do futuro, com foco em habilidades digitais, liderança, curiosidade e resiliência. A Reskilling Revolution também enfatiza a importância da preparação para “green jobs” e da colaboração entre diferentes stakeholders, incluindo governos, empresas e organizações internacionais. 

Colaboração Estratégica e a Jornada de Dados nas Empresas 

Sem essa colaboração, trabalhando de forma isolada, corremos o risco de criar um futuro desigual e excludente. A automação, quando aplicada de forma estratégica e responsável, pode gerar ganhos de produtividade, eficiência e inovação. Nesse sentido, a jornada de dados dentro das empresas tem um papel fundamental, eliminando trabalho repetitivo e promovendo uma educação orientada a dados para direcionar os esforços de requalificação dos colaboradores para o desenvolvimento dessas competências. 

Por Bianca Melantonio

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Fim da Escala 6x1 e o Futuro do trabalho no Brasil

É por tudo isso que nós, da Rox, reforçamos a importância de trabalhar a estratégia de dados alinhada à estratégia corporativa. Cuidar dos dados, transformando-os em inteligência para os negócios, é essencial para moldar um futuro próspero e sustentável, onde a tecnologia e a humanização caminhem lado a lado.